terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Lovely Maputo

Foi dose encontrarmos local para ficar. Disseram-nos que seria fácil, mas verificámos o contrário. Almoçámos um arrozinho de marisco no Cristal (sim, um dos múltiplos restaurantes de portugueses)e lá deixámos as malas para irmos à procura de estadia. Depois de vários "estamos lotados", metemos as malas num taxi e fomos procurar numa zona não muito distante. Ao entrarmos na Pensão Martins (propriedade de indianos, de Goa), um "feeling" disse-nos que ali íamos ficar bem e assim aconteceu. Um quarto amplo com uma cama de casal e duas de solteiro, internet à "pala" e uma deliciosa piscina, uma surpresa inesperada.
Maputo não é grande, pelo menos a baixa e a zona "in", onde andámos mais tempo. Sábado visitámos o famoso Mercado do Pau, na rua, onde fizemos as melhores compras. Artesanato é ali mesmo.Fomos diversificando os restaurantes e em todos eles ficamos fãs. Sem dúvida, come-se muito bem na antiga Lourenço Marques. No "Assador Típico" terei comido dos melhores polvos àlagareiro de que me lembro. Quatro enormes tentáculos deram imensa luta e confesso que o último não chegou a ser completamente devorado... shame on me...
Domingo almoçámos com o Peixeiro, o Fernando que é o delegado da Lusa em Moçambique. Levou-nosa um local onde o marisco é divino. Mostrou-nos depois uma aldeia de pescadores. Tomámos café mais duas vezes. Sem dúvida, está a dar-se bem por Moçambique...O mesmo se aplica ao Miguel (outro amigo do Adriano) com quem almoçámos no Mundo's, talvez o melhor restaurante que encontrámos em Maputo. Deu-nos preciosas dicas para a Suazilândia e contou-nos como pode ser boa a vida de quem tem know-how e é persistente para vencer além-mar. As vivendas de antigo estilo português albergam, na sua maioria, ocidentais, que trabalham na capital. A presença estrangeira volta a ser muito notada. A de portugueses, principalmente.
Inicialmente íamos ficar três ou quatro noites, mas o jovem Loureiro veio para férias sempáginas livres no passaporte e ficou a saber que assim não poderia continuar viagem. Mesmo com contactos, tirar o passaporte provisório demorou dois dias (sim, no consulado portuguêsfazem questão de trabalhar ao ritmo... africano! Nem o "toque" do Fernando Peixeiro permitiu ter as coisas prontas no próprio dia), o que mudou os nossos planos de viagem,prolongando a nossa estadia em Maputo. Bem aproveitada, embora preferíssemos ter seguido viagem mais cedo...

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