terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Endlish, na terra dos Suazi! (Swaziland, para os "distraídos")


Quando a vimos esgueirar-se por entre a chuva, como que a dançar, ainda não sabíamos que Liliana ía ser tão importante nas nossas férias. Foi uma tonelada de cerejas em cima do boloque foram estas férias. Mas, Liliana, vamos guardar-te para mais tarde...
Nada como o conforto de sermos recebidos por uma cara conhecida (do Morais) em terra estranha, ainda para mais quando reinava a confusão e chovia. Em 10 minutos já estávamos na sua casa,gentilmente cedida para AfricaTrio repousar nos últimos dias desta aventura. Uma "cottage" de sonho, onde tivemos todas as mordomias. Em condomínio fechado. Não merecíamos ser estragados com estes mimos.
Fomos ao mercado de Manzini (as compras não foram muitas), a cidade mais industrial do Reino da Suazilândia, e fomos almoçar a meio da tarde ao paraíso do Malandala's. Um restaurante todo em palhota com uma vista deslumbrante e um ambiente todo ele se selvagem requinte, noqual nos sentíamos perfeitamente confortáveis.
Na segunda noite fomos ver um concerto ao Jazz Friends/Amigos do Jazz (não é tradução, é mesmo assimque vem na placa), uma cena muito experimental, em que os músicos iam chegando às pingas efazendo as afinações enquanto os outros tocavam. O pub tinha mais aspecto de casa de alternedo que o Gipsy (com ar muito respeitável), mas mesmo assim arriscámos e comemos do seu famosofrango. Meio para cada um, feito directamente com chamas de gás propano. Quando, ao final da noite, o Batista viu as cozinheiras limpar a cozinha, vislumbrando com nítida clareza ondas de gordura escura... imaginámos uma noite de intensa actividade no WC, mas,felizmente, tudo não passou de falso alarme.
Ao terceiro dia, destacou-se o passeio pela Suazilândia rural. Em meia hora, já não havia sinais de asfalto e lá nos aventurámos os cinco (Vuci, manager de vários talentos e com vasto conhecimento da cultura suazi, fez-nos companhia várias vezes) num Nissa Micra, que avançava corajoso, qual Hummer em terreno adverso. As paisagens foram fabulosas. Ficámos a perceber porque é que este reino tem um elan tão especial. São as pessoas com saudável orgulho, uma cultura singular ainda pouco corrumpida pelo mundo ocidental (não faltam tentativas, nomeadamente das varias ONG's que só apoiam os carenciadoscaso estes cumpram com determinados pressupostos que violentam claramente a sua cultura e princípios), as paisagens.... é TUDO! Fica a dica... venham à Suazilândia!

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