Stewart Sukuma
É uma das maiores estrelas do "show bizz" moçambicano. Um músico com carreira internacional.Amigo do peito do Adriano, intimo do Morais, combinámos encontrar-nos no Gil Vicente, um dos espaços predilectospara actuações ao vivo em Maputo. Easy-going guy, Stewart é um "monstro" em palco, galvanizando qualquer plateia. Tivemos a oportunidade de o ouvir actuar, bem como a outros artistas moçambicanos. Cool. Sim, Cool!Stewart aparenta ser trintão, mas a verdade é que já é avô e tem já uma longa carreira, que por várias vezes passou por Portugal. Foi um prazer, brother!
As noites picantes de Maputo são bem conhecidas, tal como o Piri-Piri. Até Cavaco Silva já lá foi. As expectativas eram naturalmente quentes, mas ficámos algo defraudados. Paga-se bem, mas o serviço e a comida não estão à altura do preço, bem puxadinho para a realidade do país. De qualquer forma, o mais importante é que se tratava de um jantar bem português: Uma "trupe" de Lisboa (três donzelas e um moçoilo) dos conhecimentos do Batista juntou-se a nós para um programa lusitano. Jantámos e fomos novamente ao Gil Vicente. Esperávamos música africana, mas saiu um misto que não encheu propriamente as medidas ao pessoal.
Gipsy (contém cenas eventualmente chocantes)
O Loureiro aterrou na cama, mas Batista e Morais decidiram confirmar a fama do Gipsy. Afinal,nestas férias não tinha havido ainda uma clara exploração do sub-mundo nocturno (leia-se, prostituição). O taxista fez questão de nos levar ao interior do bar, mas em 20 segundos já estavamos cá fora a percorrer a rua de lés a lés. Não fizemos o pleno, porém podemos assegurar que rara foi a menina não cumpriu com o manual de boas maneiras, convidando-nos para "prazer". A oferta era variada e ia dos 350 aos 1.000 meticais. A qualidade da "fruta" também era diversificada. Curiosamente, a única que em situação de perda total de juízo poderia valer a pena (relembrámos a promessa e código de honra de JAMAIS pagar por sexo) o despreendimento total pelo dinheiro, custava apenas 400 meticais. 10 eurinhos por uma Deusa do prazer....
Acabámos por voltar ao Gipsy e sentámo-nos a ver resumos da Liga dos Campeões. Ao contrário do esperado, ninguém atacou. Verificámos uma e outra vez, mas era verdade que não cheirávamos mal dos sovacos. Nem mau halito, ao que parece. Teria sido do invulgar pedido de... água das pedras?! De forma natural, passados alguns minutos já privávamos com duas "ladies" de aspecto... aceitável.
- "O que fazes aqui?", perguntou, socialmente, o Batista.
- "Broches", respondeu, naturalmente, Mimi.
- "Como??"
- "Broches, cu e foda completa", acrescentou. "Tudinho por apenas 350 meticais".
Fiquei esclarecido. Paralisado. Sem saber por onde continuar a conversa. Do outro lado da mesa, Morais perguntou a Carol se os óculos tinham graduação.
- "Não, são apenas para o estilo. Sou a Doutora do Caralho", vincou, dando uma estridente gargalhada, que se alastrou ao pequeno grupinho.
Mimi parecia estar noutro planeta e Carol revelou-se uma curtida, pelo que estivemos na conversacom ela uns 20 minutos. Tentamos convence-la a mudar de vida, mas, aos 28 anos, garante que ainda tem uma "longa carreira pela frente".Pelo menos, sentido de humor não lhe falta. E as piadas eram gratuítas...
Absolutamente fabuloso
ResponderEliminarOlá rapazes! E este foi QUASE o fim das nossas aventuras mais radicais... é que ainda tivemos um cartao clonado na África do Sul ehehehhehe mas está tudo resolvido! beijinhos
ResponderEliminar