Em breves instantes, África revela-se aos nossos olhos. Não os seus encantos, mas alguns dos "vícios" que amarram o Continente a um Terceiro Mundo do qual será complicado sair.
Incauto, o Loureiro trouxe o passaporte sem páginas em branco. Erro primário para quem viaja. Azar, logo no Quénia o "selo" precisava de uma página inteira livre, que não havia. 25 dólares era o montante para o VISA, mas de 50 que entregou apenas recebeu o troco de 20. E melhor mesmo foi não bufar...
A mala do Mr. Batista chegou sem pega e "cabo" pelo qual é puxada quando locomovida com as suas rodinhas (nenhum dos três se lembra do nome... virus africano.. já começamos a ficar... lentos). Basicamente, trasportar a mala, só a peso. Na óbvia reclamação, o zeloso funcionário andou às voltas até entregar uma cópia onde sublinhava os danos de bagagem pelos quais a BritishAirways não se responsabilizava. Basicamente, a menos que alguém serrasse a mala a meio, nãohá direito a compensação. Já cá fora, directo a um balcão da BA, mas a conversa mole foi a mesma e nem um impresso existia para fazer uma participação.
Entretanto, já tinham fixado em 22 dolares o preço para levar dois turistas (a dupla Carlos & Carlos)de taxi. Já com algum "calo" em "moinas" de vários cantos do mundo, o Batista garantiu ao taxista que por 12 dolares um amigo seu tinha feito o mesmo trajecto um mês antes. Baixou parapois para 15. Mantivemo-nos inflexíveis nos 12.
Ngatia assistiu à conversa e comentou que nos transportaria para o centro. Assunto resolvido, pois aquela hora já não circulam outros transportes colectivos. Conversa interessante com o motorista da universidade de Nairobi. Com 84 dolares mensais
sustenta mulher e dois filhos. Com 10, deixou-nos à porta do Meridian, com um sorriso.
Com outro sorriso nos receberam no hotel, nos levaram a um quarto com qualidade infinitamente inferior ao Meridian standard e ainda com os dentinhos todos de fora nos prometeram cambiar dolares a 71 xelins e acabaram por o fazer a 68. Poupamo-vos aos pormenores no pequeno-almoço incluído que agora custa 11 dolares/pessoa e a internet grátis que entretanto passou a custar cinco euros... nem quisemos saber por quanto tempo.
Perto da meia noite, hora a que chegámos ao hotel, deu para comermos frango churrasco, kebab enrolado num frito de ovo do mais enjoativo possível a batata frita ranhosa cuja gorduraajudava a tornar o chão do restaurante o local perfeito para "patinar"...
Pela primeira amostra da cidade, espera-nos muita confusão e milhares de quenianos em busca de escassos xelins para manter a familia...
No avião, Vítor era o hospedeiro de bordo português (nascido em Angola) que só descobrimos na última meia hora. Um simpático velhote argentino e uma bela donzela da Nicarágua - Jessica - foram os outros conhecimentos que travamos. Ele com saudades das touradas, ela para viver oito meses com o namorado holandês que trabalha no Quénia...
Para uma sexta-feira 13, até nem nos podemos queixar muito...
A mala do Mr. Batista chegou sem pega e "cabo" pelo qual é puxada quando locomovida com as suas rodinhas (nenhum dos três se lembra do nome... virus africano.. já começamos a ficar... lentos). Basicamente, trasportar a mala, só a peso. Na óbvia reclamação, o zeloso funcionário andou às voltas até entregar uma cópia onde sublinhava os danos de bagagem pelos quais a BritishAirways não se responsabilizava. Basicamente, a menos que alguém serrasse a mala a meio, nãohá direito a compensação. Já cá fora, directo a um balcão da BA, mas a conversa mole foi a mesma e nem um impresso existia para fazer uma participação.
Entretanto, já tinham fixado em 22 dolares o preço para levar dois turistas (a dupla Carlos & Carlos)de taxi. Já com algum "calo" em "moinas" de vários cantos do mundo, o Batista garantiu ao taxista que por 12 dolares um amigo seu tinha feito o mesmo trajecto um mês antes. Baixou parapois para 15. Mantivemo-nos inflexíveis nos 12.
Ngatia assistiu à conversa e comentou que nos transportaria para o centro. Assunto resolvido, pois aquela hora já não circulam outros transportes colectivos. Conversa interessante com o motorista da universidade de Nairobi. Com 84 dolares mensais
sustenta mulher e dois filhos. Com 10, deixou-nos à porta do Meridian, com um sorriso.
Com outro sorriso nos receberam no hotel, nos levaram a um quarto com qualidade infinitamente inferior ao Meridian standard e ainda com os dentinhos todos de fora nos prometeram cambiar dolares a 71 xelins e acabaram por o fazer a 68. Poupamo-vos aos pormenores no pequeno-almoço incluído que agora custa 11 dolares/pessoa e a internet grátis que entretanto passou a custar cinco euros... nem quisemos saber por quanto tempo.
Perto da meia noite, hora a que chegámos ao hotel, deu para comermos frango churrasco, kebab enrolado num frito de ovo do mais enjoativo possível a batata frita ranhosa cuja gorduraajudava a tornar o chão do restaurante o local perfeito para "patinar"...
Pela primeira amostra da cidade, espera-nos muita confusão e milhares de quenianos em busca de escassos xelins para manter a familia...
No avião, Vítor era o hospedeiro de bordo português (nascido em Angola) que só descobrimos na última meia hora. Um simpático velhote argentino e uma bela donzela da Nicarágua - Jessica - foram os outros conhecimentos que travamos. Ele com saudades das touradas, ela para viver oito meses com o namorado holandês que trabalha no Quénia...
Para uma sexta-feira 13, até nem nos podemos queixar muito...
Viva! Certeza que era um holandês mesmo? :-P beijo X
ResponderEliminarAbraço meu povo!!
ResponderEliminarForça pessoal ... umas boas ferias!!!!
ResponderEliminarIndio ... aproveita e reclama a mala em Lx ;) ( fala a voz da experiencia ) hehehehe