AfricaTrio numa tenda de dois foi menos custoso do que o planeado. A madrugada foi às 05:0'0' e em poucos minutos já andávamos a explorar as redondezas, onde sobravam pegadas de animais selvagens.
Para não variar, fomos os últimos a tomar o pequeno almoço. Alias, quando este foi serviço, éramos já praticamente os unicos no parque.
Não eramos mesmo os únicos, apenas porque três curiosos Maasai se aproximaram e pediram tabaco. Influências culturais dos senhores turistas...
Desinterassadamente, o Morais ofereceu um cigarro ao mais atrevido. Em troca, uma gratuíta foto do Loureiro e do Batista com o referido trio. No fim, pediram "pasta", mas o Morais, tão teso quanto o Batista (o Carlos é que tinha o dinheiro), pagou a dívida com a oferta de um maçode SG Ventil.
- "Fumar mata", recordou o Batista ao Maasai.
Este sorriu, até porque dominava umas palavrinhas de inglês. Acabou por ler a advertência que sugeria que "o fumo faz mal às mulheres grávidas". Certamente sentiram que não iriam ter problemas...
Deixando para trás a montanha, ao descer para a vasta planície do Serengeti fomos visitar uma aldeia Maasai. Esta experiência será retratada mais tarde em post à parte. Justifica-se!
O Serengeti é do tamanho da Irlanda do Norte. Dá para ter uma ideia? Encontrámos inúmeros familiares dos animais que vimos no primeiro dia, com a emoção e prazer de quem faz algo pela primeira vez. 1001 fotos que poderão ver em breve...
Acabámos por ir pernoitar ao parque Pimbi. Uma maravilha desoladora, com todo o espaço molhado e sem mais qualquer ser humano nas redondezas. Para animar a festa, uma leoa constituia a comissão de boas vindas, deitada em cima de uma rocha, a uns 20 metros daquela que viria a ser a nossa cozinha e a uns 15 do "restaurante".
Michel entrou em pânico. Ann não abriu a boca. John sempre tranquilo, entretinha-se a fotografar. Rui & double Carlos brincavam com a situação, o que agravava o nervosismo da dupla feminina.
Mais tarde, mais dois casais de turistas juntaram-se na pequena clareira, sem saber da história do leão.
Sem electricidade, foi uma noite perfeita...(mais tarde, também saberão o que é uma noite em pleno serengeti, com ruidos de leões e hienas à nossa volta, com uma pequena fogueira a fazer de única
"protecção".
O terceiro dia ficou marcado por um "botão de rosa" de um macaco a outro (e não fez caras feias) e pela morte de um leão, a três metros de nós. Encontramo-lo já com parte do corpo comido, mas ainda respirava.
Desolador. Abutres e marabuntas à volta comiam parte das suas entranhas.
Volvidas duas horas, estava em posição ligeiramente diferente, mas já sem a companhia das aves.
Passámos por ele uma terceira vez e, para nossa enorme surpresa, senhorial, estava com a
cabeça erguida, mas com os olhos e o rosto a denunciar que estava nas últimas horas de vida.
Um cheiro intensamente nauseabundo e centenas de moscas no seu corpo semi-comido completavam o cenário.
Mesmo avisados, os guardas do parque não quiseram "interferir com a natureza". Mas é certo que depois de esta desempenhar o seu trabalho, a pele do Rei será recuperada e vendida no
mercado negro a um bom preço...
Para não variar, fomos os últimos a tomar o pequeno almoço. Alias, quando este foi serviço, éramos já praticamente os unicos no parque.
Não eramos mesmo os únicos, apenas porque três curiosos Maasai se aproximaram e pediram tabaco. Influências culturais dos senhores turistas...
Desinterassadamente, o Morais ofereceu um cigarro ao mais atrevido. Em troca, uma gratuíta foto do Loureiro e do Batista com o referido trio. No fim, pediram "pasta", mas o Morais, tão teso quanto o Batista (o Carlos é que tinha o dinheiro), pagou a dívida com a oferta de um maçode SG Ventil.
- "Fumar mata", recordou o Batista ao Maasai.
Este sorriu, até porque dominava umas palavrinhas de inglês. Acabou por ler a advertência que sugeria que "o fumo faz mal às mulheres grávidas". Certamente sentiram que não iriam ter problemas...
Deixando para trás a montanha, ao descer para a vasta planície do Serengeti fomos visitar uma aldeia Maasai. Esta experiência será retratada mais tarde em post à parte. Justifica-se!
O Serengeti é do tamanho da Irlanda do Norte. Dá para ter uma ideia? Encontrámos inúmeros familiares dos animais que vimos no primeiro dia, com a emoção e prazer de quem faz algo pela primeira vez. 1001 fotos que poderão ver em breve...
Acabámos por ir pernoitar ao parque Pimbi. Uma maravilha desoladora, com todo o espaço molhado e sem mais qualquer ser humano nas redondezas. Para animar a festa, uma leoa constituia a comissão de boas vindas, deitada em cima de uma rocha, a uns 20 metros daquela que viria a ser a nossa cozinha e a uns 15 do "restaurante".
Michel entrou em pânico. Ann não abriu a boca. John sempre tranquilo, entretinha-se a fotografar. Rui & double Carlos brincavam com a situação, o que agravava o nervosismo da dupla feminina.
Mais tarde, mais dois casais de turistas juntaram-se na pequena clareira, sem saber da história do leão.
Sem electricidade, foi uma noite perfeita...(mais tarde, também saberão o que é uma noite em pleno serengeti, com ruidos de leões e hienas à nossa volta, com uma pequena fogueira a fazer de única
"protecção".
O terceiro dia ficou marcado por um "botão de rosa" de um macaco a outro (e não fez caras feias) e pela morte de um leão, a três metros de nós. Encontramo-lo já com parte do corpo comido, mas ainda respirava.
Desolador. Abutres e marabuntas à volta comiam parte das suas entranhas.
Volvidas duas horas, estava em posição ligeiramente diferente, mas já sem a companhia das aves.
Passámos por ele uma terceira vez e, para nossa enorme surpresa, senhorial, estava com a
cabeça erguida, mas com os olhos e o rosto a denunciar que estava nas últimas horas de vida.
Um cheiro intensamente nauseabundo e centenas de moscas no seu corpo semi-comido completavam o cenário.
Mesmo avisados, os guardas do parque não quiseram "interferir com a natureza". Mas é certo que depois de esta desempenhar o seu trabalho, a pele do Rei será recuperada e vendida no
mercado negro a um bom preço...
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